Tecnofaloterrorismo Tecnocisfaloterrorismo

  • Rodrigo Pedro Casteleira Doutor em Educação Professor na Universidade Federal de Rondônia (unir)

Resumen

Desde o «descobrimento» das Américas vivenciamos políticas a que chamo de tecnofaloterrorista, ou seja, tecnologias bélicas de dominação e colonização masculina europeia. Nesse conjunto conhecido como moderno também recebemos estruturas psicológicas formadoras para pensar o «falo» freudiano como natural em nossas relações de existências não brancas. E é des de esse falo que me senti provocado a criar ruídos em imagens produzidas no/sobre Brasil, sejam fotos ou ilustrações, como objetivo de evidenciá-lo como arma e algo risível. Mísseis, mastros, cacetetes e afins são próteses de dominação das masculinidades cis e simulacros de pênis nesse jogo que articulo com a precária forma de depositar uma imagem de dildo com cor vibrante, seja na chamada primeira missa católica, seja nos momentos de ditadura brasileira. O horror desses momentos não pode ser apagado ou esquecido, e meu desejo é exatamente o de trazer outras camadas para que as reflexões sobre a dominação do colonizador, também reiteradas pelas pessoas colonizadas, geraram políticas de morte.
Publicado
2025-09-29
Cómo citar
Casteleira, R. P. (2025). Tecnofaloterrorismo Tecnocisfaloterrorismo. Trama, 1(15), 164-170. Recuperado a partir de http://auas.org.uy/trama/index.php/Trama/article/view/294